Passámos na casa da Paula para a irmos buscar, depois na Terrugem para irmos buscar a Adelaide e lá fomos, felizes e contentes para a nossa caminhada e “quality time” com os burritos e a natureza!!!
O caminho para lá já foi divertido!!! As indicações eram do género de:
“passar o moinho e cortar à direita”… seguir em frente e quando encontrar uma Santa no meio da estrada virar à esquerda!!! LOL
Parecia um jogo da “Caça ao Tesouro”!!!
Disse-nos o Diogo (tratador e Amigo destes burros), que é para que tenhamos um termo de comparação de um burro bem cuidado para todos os outros que foram animais de trabalho toda uma vida.
Fiquei a saber tantas coisas novas. Que por exemplo a idade média de vida de um burro são 30 anos, 40 se bem tratados e mais que isso, são uma raridade.
Têm muitos problemas de respiração e tem de se ter muitos cuidados com os cascos e os dentes.
Numa zona mais recatada, ficam os animais mais recentes ou que estejam a precisar de mais cuidados.
É uma pena, ser um animal que é tratado apenas como ajuda para trabalho.
Este é um burrico que tem muito medo de seres humanos. Deve ter sido muito mal tratado, então isola-se e fica muito agitado se nos chegamos perto.
Esta a fase de voltar a tentar confiar, mas é uma vida de dor…. só mesmo com as galinhas é que ele se aventura a estar próximo.
As orelhas peludas dele davam-lhe um ar tão giro e pacato! E depois tínhamos de nos rir com a vontade que eles tinham de mordiscar malas, roupas mais largas, fitas e tudo mais onde pudessem deitar o dente!!!
O truque era soprar para as narinas, que eles largavam logo, mas uma das vezes o J.P. veio com um burro agarrado á uma fita da mochila dele, até junto do Diogo para ele o soltar!!! LOL
O que eu me ri!!!
O truque era soprar para as narinas, que eles largavam logo, mas uma das vezes o J.P. veio com um burro agarrado á uma fita da mochila dele, até junto do Diogo para ele o soltar!!! LOL
O que eu me ri!!!
Também deve ser arraçada de Mirandesa, pois tinha muito pelo e umas orelhas bem macias!!!
Olha para ele a dar um mimo!!! Parecia que estava a chuchar no braço desta senhora!!! Fazia barulho e tudo!!!
Também a esta senhora, houve uma altura em que um deles agarrou a alça do sotien… e quando ele a soltou a uma distância considerável das costas… até e mim me doeu!!! …. da-se…. LOL
De longe parecia que estava a conduzir!!!
Mesmo quando me cheguei perto dele para o fotografar, limitou-se a manter a posição a e olhar directamente para a máquina!!! Olha para ele a querer ser modelo canino!!!
Uma foto de grupo quase todo!
Uma foto de grupo quase todo!
O Diogo ia-nos falando na fauna e da flora desta área e do factor humano e como nós, estragamos a natureza.
Um acto desigual, desumano, violento e totalmente desnecessário no tempo actual.
Consideram este acto bárbaro um desporto, mas tudo o que fazem é deixar um rasto de morte, dor e…. cartuchos vazios por onde passam.
Tenho pena de que a minha filha não tenha a noção de como a vida tinha qualidade muito antes dela nascer.
Tenho pena que a minha filha só posso ver muitas espécies de animais num Zoo, porque é o único lugar que os preserva.
Tenho pena que a comida da minha filha não tenha o mesmo sabor que os avós dela sentiram.
Tenho pena, mas vou tentar que ela tenha valores louváveis e acima de tudo, respeito por tudo o que a rodeia, seja uma pedra no seu caminho, uma flor, um animal, um jardim… ou uma pessoa.
A certa altura, o lixo que íamos apanhando (cartuchos, sacos, latas, embalagens de sumo e leite, etc…), já era tanto que fomos aproveitando os sacos para o colocarmos.
O Pedro tirou muitas fotos bonitas de muitos pormenores lindos e recantos encantados. Aqui está ela a fotografar uma bagas gigantes vermelhas.
Tenho pena, mas vou tentar que ela tenha valores louváveis e acima de tudo, respeito por tudo o que a rodeia, seja uma pedra no seu caminho, uma flor, um animal, um jardim… ou uma pessoa.
Ao chegarmos, comprámos um pote de mel de rosmaninho e um vinagre muito saboroso. Todos estes produtos e muito mais desde porta-chaves, canecas, tábuas, estatuetas, são vendidos para ajudar a manter o santuário.
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