Dezenas de pessoas participaram este domingo, em Fátima, num protesto silencioso contra os alegados maus-tratos de animais no Santuário, iniciativa que pretendeu sensibilizar a opinião pública para a situação que os organizadores classificam como «escandalosa».«A nossa proposta é que uma pequeníssima parte das elevadíssimas verbas que são auferidas anualmente no Santuário possa ser aplicada na construção de um canil onde os animais possam viver em situações condignas», referiu Paulo Borges, considerando que esta «seria uma actuação perfeitamente de acordo com os princípios cristãos e católicos», além de que «seria uma excelente forma de promover uma boa imagem para o Santuário de Fátima».
Por outro lado, salientou que «em Portugal é extremamente difícil que as autoridades se sensibilizem para a evidência de maus-tratos aos animais», considerando existir neste âmbito uma «impunidade generalizada».
Paulo Borges acrescentou que o que se pretende «é exactamente mostrar que há razões suficientes para não se arquivaram estas investigações, porque há fortes indícios de que os animais são maltratados aqui».
«Pelo menos há uma coisa que o Santuário não pode negar: é que os animais abandonados que aqui estão no Santuário, que aqui aparecem, são capturados, são entregues à Câmara Municipal de Ourém que, como não tem condições para os manter, vai abatê-los», comentou.

Após o protesto silencioso, os manifestantes vão realizar uma «peregrinação simbólica» até ao local, nas traseiras do Santuário, onde alegam que se processam os maus-tratos a animais.
Céu Romeiro - APAF e Paulo Borges - PPA

Após o protesto silencioso, os manifestantes vão realizar uma «peregrinação simbólica» até ao local, nas traseiras do Santuário, onde alegam que se processam os maus-tratos a animais. Texto Retirado de TVI 24

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