Era um local mágico para mim!!!
O tampo passa, a vida altera-se, e os locais assistem á nossa evolução!!!
Quem diria que, passados 14 anos, a menina adolescente que escrevia poesia e sonhava com o que a vida lhe reservaria, estava agora ali, ainda mais FELIZ do que sempre pensou ser e com uma filha maravilhosa a conversar sobre peixinhos e a comer iogurtes com bolachas a gomas!!!
A vida é maravilhosa e uma dádiva inigualável!!!
Sorridente como eu era….
Como eu tenho agora a noção de como sou feliz!!!
Só tenho uma palavra para o descrever…. SUBLIME!!!
Voltámos para a carrinha e fomos buscar a Patrícia ao Colégio!!! Ficou toda contente de ter a prima a vir buscá-la e quiseram ir brincar para o parque lá mesmo.
Fiquei junto delas, mas num banco do outro lado do baloiço.
Qual não é o meu espanto quando ela me diz que foi a senhora que lá a colocou…. Digo-vos…. Fique sem saber o que fazer. Se dizia á senhora que era uma irresponsabilidade dela ou se a deixava lá estar, mas ficava ao pé…. Fiquei envergonhada, mas indignada ao mesmo tempo.
Elas comeram uma barra de cereais a cada uma, com água e fomos até ás Abadias (um grande jardim no centro da cidade) andar um pouco a fazer tempo da minha mãe sair do trabalho.
Atravessámos as Abadias por uma das pontes sob o singelo riacho que a atravessa, e fomos para o CAE (Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz), onde existe um parque de bolas que eu sei que elas adoram.
Mal lá chego, a Filipa cai-me de boca no chão. Desata aos gritos e dores e quando olá para ela, tem a boca a começar a inchar.
Fui a correr pedir gelo ao bar (o rapaz muito atencioso, colocou-me umas pedras num saco) e vou ter com ela que ainda grita.
Estou a virá-la para cima e vejo sangue a escorrer por uma das narinas…. (mer…..), eu não gosto nada de ver sangue então na minha filhota ainda pior.
Felizmente parou logo e como gelo, a boca estava a melhorar. Mesmo assim, ela tinha dores e não queria ter o gelo.
Segurei-a nos meus braços como quando ela era bebé e tive de a abrigar a deixar estar o gelo.
Claro que ela ainda berrou ais, mas ao fim e um menito, acalmou e jáme deixou lá ter á vontade.
Entretanto (eu até virei os olhos) chega a dita senhora do parque, com os netos. Eu a vir-me embora para nem a ver, e lá vem para aqui também.
Mas ainda não acabou a tarde, como eu estava descansada com a Patrícia, dei um pouco mais de atenção á Filipa que estava ao meu colo. Quando volta a olhar para a minha sobrinha, vejo-a em cima de umas redes onde NÃO se pode estar, porque a mesma senhora lá a colocou. Se ela me caísse de lá ao tentar descer, partia um braço ou uma perna e o raio da mulher mete-a lá em cima???
Eu já só rezava para a minha mãe chegar para nos ir buscar. Estava a desesperar.
Um dia muito giro, exceptuando a raio da mulher e o dói-dói da minha garota!!!
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